A inteligência artificial já faz parte do dia a dia em diversos setores, e no Direito não é diferente. Ferramentas capazes de analisar documentos, organizar informações e até sugerir estratégias jurídicas estão transformando a forma como advogados e escritórios trabalham. Mas, junto com a inovação, surgem também desafios éticos e jurídicos que precisam ser considerados.
Um dos pontos mais discutidos é a responsabilidade sobre o uso da tecnologia. Se uma decisão ou parecer for construído com base em uma análise feita por IA, quem responde por um eventual erro? O profissional que utiliza a ferramenta continua sendo o responsável, já que a máquina não substitui o olhar crítico e técnico do advogado.
Outro aspecto importante envolve a privacidade e a proteção de dados. Muitas dessas ferramentas dependem de grandes volumes de informação para funcionar, o que exige atenção rigorosa aos dados sensíveis de clientes. O advogado precisa garantir que esses dados sejam utilizados dentro dos limites legais e com respeito à confidencialidade.
Por fim, há o debate ético. A tecnologia pode agilizar processos, mas não deve comprometer valores como transparência, imparcialidade e equidade. A advocacia é uma profissão que exige sensibilidade humana, e a inteligência artificial deve ser vista como apoio, não substituição.
Na EJUDI acreditamos que a inovação é positiva quando vem acompanhada de responsabilidade. A IA pode ser uma aliada poderosa, mas seu uso consciente é o que garante segurança tanto para advogados quanto para clientes.