Quando falamos em startup, falamos de inovação. Mas o que muitos empreendedores esquecem é que uma boa ideia, sem proteção, pode virar o próximo sucesso… do concorrente. É aí que entra a Propriedade Intelectual (PI) — um ativo estratégico que pode garantir diferencial competitivo, valor de mercado e segurança jurídica para o seu negócio.

A boa notícia? Dá para proteger sua inovação sem gastar uma fortuna. Neste post, vamos mostrar o que realmente importa proteger e como fazer isso de forma inteligente e econômica.

1. O que é Propriedade Intelectual e por que startups devem se importar?

A Propriedade Intelectual é o conjunto de direitos que garante exclusividade sobre criações da mente humana — como marcas, softwares, designs, invenções, entre outros.

Para startups, isso significa:

  • Evitar cópias e plágio;
  • Valorizar sua empresa perante investidores;
  • Monetizar ativos imateriais (como licenças de uso ou franquias);
  • Reduzir riscos jurídicos no futuro.

2. O que proteger primeiro?

Se você tem orçamento limitado (o que é comum em startups), foque no que é mais estratégico:

✅ Marca

Sua identidade no mercado. Registrar a marca impede que outra empresa use o mesmo nome ou logotipo no mesmo segmento.

  • Onde registrar: INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial)
  • Custo médio: A partir de R$ 142 para MEI e startups optantes pelo Simples Nacional.

✅ Software

Se seu produto é digital, proteger o código-fonte e a autoria é essencial.

  • Onde registrar: INPI, via programa de registro de programa de computador.
  • Custo médio: Cerca de R$ 185 com desconto para pequenas empresas.

✅ Domínio de site

Pode parecer simples, mas garantir o domínio certo evita dor de cabeça com cybersquatting (quando alguém registra seu nome de marca na internet antes de você).

  • Onde registrar: Registro.br
  • Custo: R$ 40 por ano.

✅ Design e identidade visual

Você pode proteger embalagens, layouts, ícones ou outros elementos visuais se forem diferenciais competitivos.

3. Como proteger gastando pouco?

🔸 Use a prioridade

Você pode registrar sua marca no Brasil e depois expandir para outros países com base na data do primeiro registro (prioridade internacional), ganhando tempo para crescer.

🔸 Faça o básico primeiro

Proteja sua marca e domínio logo no início. Eles são os ativos mais visíveis e fáceis de serem copiados.

🔸 Use ferramentas gratuitas

Sites como o Busca Marca do INPI permitem verificar se a sua marca já está registrada — evitando retrabalho e custos futuros.

🔸 Invista em consultorias jurídicas parceiras

Escritórios ou plataformas como a EJUDI podem oferecer assessorias específicas para startups, com foco em custo-benefício e linguagem acessível.

4. A Propriedade Intelectual como ativo de crescimento

Proteger sua PI não é apenas uma forma de evitar problemas — é uma forma de crescer. Investidores e aceleradoras valorizam negócios que entendem o valor dos seus ativos intangíveis e sabem como protegê-los.

Além disso, uma PI bem estruturada abre portas para:

  • Licenciamento de tecnologia;
  • Ampliação para franquias;
  • Entrada em mercados internacionais;
  • Valorização em rodadas de investimento.

Conclusão

No jogo da inovação, ganha quem protege o que cria. E o melhor: com planejamento e orientação certa, dá para fazer isso de forma acessível e estratégica.

A EJUDI acredita que o Direito é um parceiro da inovação. Por isso, produzimos conteúdos como este e apoiamos empreendedores que querem crescer com segurança e inteligência.

Quer entender como proteger a PI da sua startup sem gastar além do necessário? Fale com um especialista EJUDI.

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